quinta-feira, julho 22, 2010

Ao espelho. (22/07/2010 08:57)

Acordar com o olho inchado
Depois de ter o coração maltratado
Durante uma fria noite sentir a intensa contração
Quem me dera fosse só a minha imaginação;
Chega! Chega! Chega de Ilusão!
A realidade finalmente pude ver,
Mas nem sempre entender (...)
O que eu mais quero é apenas não te perder!
Penso que este amanhecer
É pra admitir o quão vulnerável e fragilíssima estou
não é de hoje que eu queria ter mais atitude e ser mais ágil,
Só consigo me tornar cada vez mais inútil
Nós sabemos que eu nunca vou conseguir,
Sem você não dá pra seguir (...)
Mas eu não sei, não quero, e não posso desistir!
Em apenas um momento queria que apenas eu já fosse o suficiente,
Olha só que papo de demente que não se faz presente
Cada vez me sinto mais ausente,
No fundo eu já sabia e realmente temia tudo isso (...)
É foda sim, e eu sei o quanto,
Mas Por Favor, não me deixe no canto!
Porque eu me tornei dependente de sentir
E você talvez um inconseqüente de não medir!
Cuido com as palavras pra não decepcionar
Muitas vezes, só me aguenta pra me agradar
E tudo que eu tenho aqui é essa dor (...)
Quase que indescritível,
Ninguém vai saber me dizer
O preço que eu pagarei se ao longo dessa vida te perder,
O que eu tenho a oferecer?
São os simples momentos e o ter!
Lembra: me tens inteiramente nas mãos, faça o que seu coração pedir!
Desculpe, eu não sou o suficiente (...)
Talvez você 'trombe' alguém que te complete,
E nunca mais alguém vai fazer comigo o que você faz!
Sei exatamente que não sou capaz, e olha quanta coisa você trás.
A cada palavra as contrações aumentam, e o tempo não passa (...)
Que desgraça!
Ontem a lua estava linda e me lembrou que o sorriso entristeceu e a culpada de tudo isso sou eu.


Thaís Monique Olinek

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