sábado, agosto 27, 2011

Desgosto,

Prometi a mim mesma que iria escrever a cada dia que passa-se,  e relatar minha evolução ou minha decadência, não tive coragem talvez, e ainda não tenho, pois acho que a cada dois passos que dei, de certa forma voltei um..


Você é capaz de mudar isso?

Devo falar ou devo simplesmente me calar?

Eu iria pra qualquer lugar, ah eu iria, eu queria tanta coisa, eu espero tanta coisa, tanta coisa que não chega, tanta coisa chega na sua frente, leva preferência, e o que você se torna? opção? interesse? nada? Cansa, machuca, cansa.. te esgota, te faz um lixo.. você até sabe que não é isso, mais é assim que passa a se sentir, a cada vez que se repete a mesma questão, eu poderia falar de qualquer coisa aqui, mais algo ainda não foi dito, e aí está.. ser honesta e quebrar a cara ou permanecer em silêncio e de certa forma levando na cara também? 
Se as pessoas todas (inclusive eu) soubessem aproveitar o que tem em mãos, penso que tudo poderia ser melhor, ou algumas coisas evitáveis.. 


Devo falar ou devo simplesmente me calar?

segunda-feira, agosto 01, 2011

Bem vindo, mês do desgosto!

Apesar de saber que este não será o melhor mês do ano, em particular por um fato especial. E porque antecede o mês que vai mudar minha vida pra sempre, acordei de bom humor, acordei cedo, há quanto tempo isso não me ocorria? honestamente perdi a noção do tempo... Estou disposta a fazer acontecer, e vai acontecer.


Aqui vai o #nowplay: Costumes - Paula Fernandes.
(e quem diria eu a ouvir algo assim, rs)



Eu pensei
Que pudesse esquecer
Certos velhos costumes
Eu pensei
Que já nem me lembrasse
De coisas passadas

Eu pensei
Que pudesse enganar
A mim mesmo dizendo
Que essas coisas da vida em comum
Não ficavam marcadas

Não pensei
Que me fizessem falta
Umas poucas palavras
Dessas coisas simples
Que dizemos antes de dormir

De manhã
O bom dia na cama
A conversa informal
O beijo depois o café
O cigarro e o jornal

Os costumes me falam de coisas
De fatos antigos
Não me esqueço das tardes alegres
Com nossos amigos

Um final de programa
Fim de madrugada
O aconchego na cama
A luz apagada
Essas coisas
Só mesmo com o tempo
Se pode esquecer

E então eu me vejo sozinha como estou agora
E respiro toda a liberdade
Que alguém pode ter

De repente ser livre
Até me assusta
Me aceitar sem você
Certas vezes me custa
Como posso esquecer dos costumes
Se nem mesmo esqueci de você.