sexta-feira, julho 02, 2010

Sozinha e vulnerável, a dor é intragável e é patética essa poesia. Não, na falta de companhia, nem existe poesia. Arte é relação e quanto mais pessoas à minha volta, mais eu me sinto entregue à solidão e nem há ódio nem revolta que a inércia me carregue, nada faço em depressão, quero o prazer de viver de volta! Porque arte é paixão, que sustenta e alimenta o desejo de viver e criar e quando me vejo chorando, amar anulando a angústia e o vazio, porque amor é o sentido e sem ele nada crio, e ele é você. Meu amor pervertido, agora você lê ... O que prefiro esconder! Os fetiches? A depravação? Eu preciso dizer, que onde há paixão não existe nunca depravação, baixaria, não é fuder amando, nem escrever poesia estando nua. Baixaria é chorar! O sofrimento sempre me parece vulgar, e só amor me abastece para criar, odeio a dor, e adoro me expor, para me enenxergar, e me conhecer, florescer, tão perfumada, mergulhada em paixão, venha à tona aroma que me guia, eu me sinto desnorteada.

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