segunda-feira, dezembro 13, 2010

Dolce far niente,

Estou aqui as 21hrs e 36mins, do dia 13 de Dezembro de 2010; Hoje comemoramos 28 meses, ou seja? 2 anos, e 4 meses, pouco não acha?! Tanto faz, isto aqui é pra ti Vinícius, meu único amor.
Começa quando o objetivo de afeto concede a você uma dose alucinogênica de algo que você nunca admitiu querer, uma massa emocional de amor e excitação. Logo você começa a querer essa atenção como um drogado. Quando não lhe dão, você fica doente, louco e fica com raiva do "traficante" que lhe deu esse vício, mas agora se recusa a lhe dar. Filho da mãe, ele dava aquilo de graça. No próximo estágio, você está magro, tremendo por aí, vendendo a alma só pra provar daquilo mais uma vez. Agora, o objetivo de adoração é evitado por você. Ele olha pra você, como se não a conhecesse. A ironia é que você não pode culpa-lo. Olhe pra você mesmo. Está um caco. Nem você se conhece. Agora chegou ao destino final da paixão tola. A completa desvalorização de si mesmo.

Sabe o que eu senti quando acordei hoje? Nada! Paixão, brilho, esperança, calor. Nada! Já passou da hora de achar que é só uma fase ruim. E isso me assusta. É pior que a morte a idéia de que passarei os dias sem ele.

Não estou pulando fora, eu preciso mudar. Não! Não tem mais nada. Não tenho mais vibração. Eu tinha apetite por comida, pela vida, por tudo, mas ele sumiu.

Quero ir a um lugar que eu possa me maravilhar.
Ela: - Não quero mais ficar aqui.
Ele: - Pare de ficar esperando algo.

E se adimitirmos que o nosso relacionamento está acabado?
E nos mantivermos nele, mesmo assim. Não queremos deixar um ao outro.
Assim poderiamos passar a vida juntos. Miseraveis, mais felizes por não estarmos separados.

(...) É um dos lugares mais quietos e solitários, a cidade cresceu em volta dele, todos esse tempo, é como uma ferida preciosa, um antigo amor que você não quer esquecer.
- A dor é tão boa.
Queremos que as coisas continuem as mesmas. Vivemos infelizes por ter medo de mudanças, de ver nossas vidas acabarem em ruina. Então, olhei o lugar e em todo o caos pelo qual passou. A forma como foi adaptada, queimada, destruída, e ainda achou formas de se contruir de novo. Talvez minha vida não tnha sido tão caótica. O mundo que é, e a armadilha é se apegar demais a ele. Ruínas são um presente. São o caminho para a transformação. Merecemos mais do que ficar juntos por termos medo de sermos destruídos se não ficarmos (...)

A maioria não volta para buscar a vida.
Você nunca me pediu para ficar.
Talvez eu seja uma mulher a procura da sua própria palavra.

Ele: - Amo sua dor, e o fato de que quando estamos juntos posso fazê-la sumir.
Ela: - Desapareço na pessoa que amo, sou o menbro permeável. Se eu te amo, pode ter tudo. Meu dinheiro, meu tempo, meu corpo, minha fala... Assumo suas dívidas.E projeto várias qualidades que você nunca imaginou ter. Te darei tudo isso e mais, até eu ficar tão esgotada, que só poderei me recuperar, me apaixonando por outro.

Eu te amo, mais do que a mim mesma as vezes, mas me dê a chance de sentir sua falta para sempre.

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