Pessoas são apenas pessoas. Sempre foram, e sempre serão. Mas, e quando uma pessoa entra na sua vida e a muda completamente? Seu jeito de ser, de pensar, de agir. A maneira de ver as coisas, a maneira de viver. Como agir com isso, quando você é completamente errada? Como conviver com essa coisa estranha chamada de amor entre irmãos? O que fazer quando se sabe que, existem 7 bilhões e meio de pessoas no mundo, e as vezes tudo o que precisamos é apenas uma? Eu ri. Eu chorei. Eu ajudei. Eu morri por alguns, e desejei a morte de outros. Eu defendi. Eu me decepcionei. Eu decepcionei os próximos. Eu cuidei. Cuidaram de mim. Eu bebi demais em alguns shows, e em outro eu não bebi nada pra cuidar das amigas. Morri de amores. Magoei. Fui magoada. Chorei por alguns, ri de outros, ri pelos outros. Precisei de alguém que não esteve presente no momento. Precisaram em mim e eu não estive lá. Chorei abraçada a uma amiga numa tarde de sábado. Dividi segredos. Fui burra, estúpida, errada e muitas vezes egoísta, mas todos, sem exceção nenhuma, foram capazes de lidar comigo e eu muitas vezes não fui capaz de lidar com eles. Acho que eu realmente aprendi o valor de uma pessoa, e hoje posso dizer a todos vocês que: as cicatrizes fazem parte da minha história, me relembrando sempre, o fato de que aquilo que não me mata, só me fortalece. E se hoje eu sou forte, sou graças a vocês. Obrigada.
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